sábado, 28 de dezembro de 2013

Galeria, Poetizando a pintura

A poesia e as artes visuais dialogam. Entre linhas e cores imagens e palavras se complementam. Poetizando a pintura é uma brincadeira digital de minhas pinturas com frases que fazem sentido em minhas reflexões. 





terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sumi-e

O Sumie e uma arte oriental onde e usado apenas tinta preta, papel arroz e pincel. A arte do sumi-e consiste em captar a essencia das coisas apenas com um gesto, sem retoque, numa respiracao integrada. A postura do corpo ereta, a concentracao plena e a postura da mao determinam a qualidade do trabalho.
Fiz algumas aulas de sumi-e em 1997 com uma professora alema que foi aluna de um mestre japones e depois me arrisquei a usar essa tecnica tambem em aquarela.
o mais importante é retratar a essência do elemento a ser pintado, e não a mera reprodução de sua aparência exterior. Adotando esses princípios, o sumiê exerce uma dicotomia interessante. Preto-e-branco, concreto e abstrato, água e terra, controle e espontaneidade 







domingo, 18 de agosto de 2013

ARTE E NATUREZA- Impermanencia

Arte e Natureza e um tema de minha pesquisa em artes visuais no qual me aproprio de flores encontradas no chao, em minhas caminhadas. Colho cada flor em sua diversidade em formas e cores, componho em forma circular, mandalas e do resultado pinto aquarelas. As mandalas de flores duram pouco tempo, pois ja estavam caidas no chao e essa consciencia de que tudo e transitorio, impermanente, perecivel deixa seu rastro atraves da pintura. 












quinta-feira, 9 de maio de 2013

ESSA COR QUE AZULEJA O DIA

O trabalho com AZUL surgiu a partir de fotografias que ganhei e as nuances dessa cor me chamaram a atenção por tantas diferenças entre os azuis do céu e do mar. Essas variações me capturaram e então comecei a explorar essas cores em pinturas. O azul é sereno, tão sereno que me leva a uma reflexão profunda e quase angustiante. Falta calor... porém é nessa profundo azul, ou azuis que encontro recursos para investigar a monocromia azulada que se mostra infinita. 
Me dou conta de que entre o inatingível azul do céu e as profundezas do azul do mar, permaneço suspensa num oco azulado tentando pertencer a mim mesma.
outono 2013